Trajetória histórica do vinho
Desde os tempos imemoriais, "6.000 a.C" precisamente, o vinho vem sendo consumido como o néctar dos deuses. Sua trajetória acompanha reis e generais, súditos e vassalos com intuito supremo de comemorar festas ou pactos políticos, odisséia do poder.
Origem
Dados sugerem que o vinho surge nos territórios da Geórgia ou Irã e posteriormente é encontrado na Grécia na saudação do deus "Dionísio" e na Itália do deus "Baco".
O seu rótulo indica a procedência, pois a qualidade de um vinho esta relacionado por vários fatores: solo, qualidade da terra, plantio, colheita, região topográfica, climatologia e o controle de pragas e doenças.
Primeiramente surge das mãos e dos pés dos artesões da viticultura. Atualmente é acompanhado pela alta tecnologia visando o poder de seus produtos e comerciantes.
O vinho é tão bem servido e aceito nas mesas dos nobres quanto dos plebeus, nas cerimônias de Honrarias como nas cerimônias religiosas.
Para o místico representa o sangue de Cristo, para o profano a imagem da fama e do sucesso.
O vinho, este néctar mágico atrai a todos os povos, pois há uma miscigenação a todas as culturas com seu traço elegante do bom anfitrião, por tanto: é um produto muito apreciado por sua textura, aroma e cor.
A Rolha
Da árvore para a garrafa
A região de Alentejo – Portugal é privilegiada pela plantação do Sobreiro, árvore da qual se extrai a "Cortiça" usada na fabricação de rolhas.
A vida útil desta planta atinge 250 anos, sendo que a primeira extração da casca acontece aos 25 anos de idade. A extração é feita em dias quentes com aproximadamente 30ºC.
Durante sua vitalidade são retiradas em média 16 vezes a casca da árvore.
Para se obter um vinho de qualidade é necessário observar as seguintes etapas: escolha da variedade da uva, solo, condições climáticas finalizando-se com a rolha que é colocada à garrafa.
E o produto final "rolha" passa por vários processos: iniciando-se pela retirada da casca da arvore, secagem, trituração, prensagem e moldagem para confecção da rolha. Elas são selecionadas manualmente totalizando 75% da produção de Portugal. Os 25% restantes, dos quais foram descartadas, é reutilizados na indústria de construção civil, isolante térmico, solados de calçados, chapéu e bolsas.
E assim com a rolha culmina-se o produto final dentro de uma garrafa, o mais precioso liquido "o vinho".